segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Máquina e homem

Em tempos em que a substituição de gente por máquinas, de sangue por parafusos, de sentimentos por códigos é tão comum, vale a pena relembrar uma canção de Gilberto Gil

O cérebro eletrônico faz tudo
Faz quase tudo
Faz quase tudo
Mas ele é mudo

O cérebro eletrônico comanda
Manda e desmanda
Ele é quem manda
Mas ele não anda

Só eu posso pensar se Deus existe
Só eu
Só eu posso chorar quando estou triste
Só eu
Eu cá com meus botões de carne e osso
Eu falo e ouço

Eu penso e posso
Eu posso decidir
Se vivo ou morro por que
Porque sou vivo
Vivo pra cachorro e sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
No meu caminho inevitável para a morte
Porque sou vivo
Sou muito vivo e sei

Que a morte é nosso impulso primitivo e sei
Que cérebro eletrônico nenhum me dá socorro
Com seus botões de ferro
E seus olhos de vidro

2 comentários:

Deire Assis disse...

É... somos vivos pra cachorro...

Não conheço a canção. Vou tentar ouvi-la.

Abs!

Unknown disse...

Oi, Rogério! Meu nome é Carolina, sou jornalista da TV Globo do Rio. Trabalho na novela VIver a Vida e sou responsável pelos depoimentos com histórias de superação no final da novela. Li que você é pai solteiro e gostaria de saber se você gostaria de dar seu depoimento para a novela. Se tiver interesse entre em contato comigo.
carolina.meyer_let@tvglobo.com.br
(21) 2444-4608/5715

Grande beijo