terça-feira, 11 de agosto de 2009

Cinco anos

Tem um monte de coisas em que ainda preciso amadurecer. Muita coisa mesmo. Mas pago meus pecados devidamente, podem crer.
Uma grande amiga minha me disse dias desses que eu preciso manejar melhor meus sentimentos. É verdade. Este aprendizado, para mim, é como o de línguas estrangeiras: difícil.
Mas há outros aspectos em que me sinto mais maduro, como o de controlar a ansiedade em várias situações.
Hoje renovei meu visto para os Estados Unidos. A última vez em que havia estado na embaixada do Tio Sam foi em 2004. Cinco anos se passaram e percebi a diferença que pode significar sair dos 20 e entrar nos 30.
Estava um tantinho nervoso? Claro. Mas o nervosismo era pela fila que não andava e não por ter um sonho ameaçado. O sonho de conhecer diversos lugares a que sempre quis ir nos EUA eu já realizei: Hollywood, Grand Canyon, Havaí, Las Vegas, Golden Gate, sede da NASA e, o maior de todos, Nova York e seu Museu de História Natural, com o esqueleto do Tiranossauro Rex (sonhos de infância são sempre os mais valiosos!)
Graças a Deus, curti cada minuto em que estive em cada um destes lugares. Ir para os Estados Unidos já não é um sonho, é uma realização. Hoje, aos 32, tenho outros projetos e outros anseios que não tinha aos 27. A embaixada americana não mudou muito nestes 5 anos (os funcionários, é verdade, ficaram mais simpáticos e o prédio ficou bem menos ameaçador para mim) e não senti frio na barriga por temer ser recusado. Se o fosse, ficaria irritado e só. Nada mais. Com visto aprovado, agradeço a chance de conhecer outros lugares em que ainda quero ir (Washington, Chicago, Grandes Lagos, New Orleans), mas já mais sereno, penso.
Estas viagens foram os melhores presentes que me dei. Daqui 5 anos, quando, quem sabe, for novamente a Brasília renovar um visto, como será?

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